Oh! Grand Palais
Quem lia a coluna na MTV já conhece este texto. Resolvi ressuscitá-lo porque fui no Grand Palais a semana passada e ele sempre me comove. A exposição atual, "Drôles de Machines" (sobre peças de teatro de rua), é mambembe e tosca, mas qualquer coisa ganha ares de importância ali dentro! A história do Grand Palais é curiosa e os globos que ele exibiu em sua reabertura são lindíssimos, por isso repito tudo!

Uma das jóias da arquitetura parisiense do final do século XIX, o majestoso salão de aço e vidro conhecido como Grand Palais, abriu para o público pela primeira vez no ano passado, após 12 anos de intensa e monumental reforma. Fechado por razões de segurança desde 1993, o prédio foi restaurado e agora retorna à sua vocação como um dos espaços mais atraentes para exposições e eventos culturais de Paris com a elegância de seus primeiros dias. O apuro da restauração envolveu os mínimos detalhes: a cor da estrutura, por exemplo, um tom de verde característico das obras em metal da Belle Époque, não existia mais. Precisou-se pesquisar em laboratório para determinar a composição exata da nuance agora batizada de “Verde Grand Palais”, seguindo o modelo do “Marrom Torre-Eiffel”.
Construído com o único objetivo de sediar a “Exposição Universal de Paris” em 1900, o belo palácio Art Nouveau mede 200 metros de comprimento e 60 de altura em seu ponto mais alto do domo. Ocupa uma área de 35 mil metros quadrados e ajudou a desenvolver a área próxima à Champs-Elysées, juntamente com o seu vizinho Petit Palais e a magnífica Ponte Alexandre III, os três erigidos simultaneamente. Pasmem, mas originalmente este colosso seria demolido após o evento que apresentava as novas conquistas tecnológicas, como a eletricidade, e reafirmava a gloriosa condição de Paris como a capital das artes e da civilização. Também celebrava a “ação civilizadora” da França em colônias como a Tunísia, Argélia, Indochina, Sudão, Marrocos…
O Grand Palais também serviu na 1ª Guerra Mundial como hospital e na 2ª, durante a ocupação da França pelas tropas de Hitler, como estacionamento de caminhões alemães. Nas décadas seguintes hospedou uma variedade de exposições internacionais, feiras de balonismo e até serviu como pista de corrida de cavalos! Recentemente alguns dos desfiles de prêt-à-porter foram transferidos pra lá. Marcas como Christian Dior, Chanel, Yves Saint-Laurent e Hermès ocuparam o super espaço que agora é fixo no calendário fashion.
Construído com o único objetivo de sediar a “Exposição Universal de Paris” em 1900, o belo palácio Art Nouveau mede 200 metros de comprimento e 60 de altura em seu ponto mais alto do domo. Ocupa uma área de 35 mil metros quadrados e ajudou a desenvolver a área próxima à Champs-Elysées, juntamente com o seu vizinho Petit Palais e a magnífica Ponte Alexandre III, os três erigidos simultaneamente. Pasmem, mas originalmente este colosso seria demolido após o evento que apresentava as novas conquistas tecnológicas, como a eletricidade, e reafirmava a gloriosa condição de Paris como a capital das artes e da civilização. Também celebrava a “ação civilizadora” da França em colônias como a Tunísia, Argélia, Indochina, Sudão, Marrocos…
O Grand Palais também serviu na 1ª Guerra Mundial como hospital e na 2ª, durante a ocupação da França pelas tropas de Hitler, como estacionamento de caminhões alemães. Nas décadas seguintes hospedou uma variedade de exposições internacionais, feiras de balonismo e até serviu como pista de corrida de cavalos! Recentemente alguns dos desfiles de prêt-à-porter foram transferidos pra lá. Marcas como Christian Dior, Chanel, Yves Saint-Laurent e Hermès ocuparam o super espaço que agora é fixo no calendário fashion.



A última vez que o público pôde apreciar estes globos foi há 25 anos no Centro Pompidou e antes disso só há 100 anos! Agora eles estão sendo restaurados para a próxima exibição na Biblioteca Nacional da França. Vale a pena vê-los!
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