a diaba da "Marinette"

"MARINETTE”
Quando eu corri cantar minha pequena canção pra Marinette,
A bela, a traidora, tinha ido à ópera,
Com a minha pequena canção eu fiquei com cara de idiota, minha mãe!
Com a minha pequena canção eu fiquei com cara de idiota.
Quando eu corri levar meu pote de mostarda pra Marinette,
Com a minha pequena canção eu fiquei com cara de idiota.
Quando eu corri levar meu pote de mostarda pra Marinette,
A bela, a traidora, já tinha terminado de jantar,
Com o meu pequeno pote eu fiquei com cara de idiota, minha mãe!
Com o meu pequeno pote eu fiquei com cara de idiota.
Quando eu dei de Ano Novo (1) uma bicicleta pra Marinette,
A bela, a traidora, tinha comprado um carro,
Com a minha pequena bicicleta eu fiquei com cara de idiota, minha mãe!
Com a minha pequena bicicleta eu fiquei com cara de idiota.
Quando eu corri ansioso para o encontro com Marinette,
A bela, a traidora, dizia:“Eu te adoro!” à um cafajeste que lhe abraçava,
Com o meu buquê de flores eu fiquei com cara de idiota, minha mãe!
Com o meu buquê de flores eu fiquei com cara de idiota.
Quando eu corri explodir os pequenos miolos de Marinette,
A bela já estava morta, de um "resfriado em mau lugar" (2),
Com o meu revólver eu fiquei com cara de idiota, minha mãe!
Com o meu revólver eu fiquei com cara de idiota.
Quando eu corri taciturno para o sepultamento de Marinette,
A bela, a traidora, já tinha ressuscitado,
Com a minha pequena coroa eu fiquei com cara de idiota, minha mãe!
Com a minha pequena coroa, eu fiquei com cara de idiota.
Georges Brassens
(1955)
(1) na França havia o costume de se dar presentes no 1º dia do ano (étrennes)
(2) alusão à doença venérea
Com o meu pequeno pote eu fiquei com cara de idiota, minha mãe!
Com o meu pequeno pote eu fiquei com cara de idiota.
Quando eu dei de Ano Novo (1) uma bicicleta pra Marinette,
A bela, a traidora, tinha comprado um carro,
Com a minha pequena bicicleta eu fiquei com cara de idiota, minha mãe!
Com a minha pequena bicicleta eu fiquei com cara de idiota.
Quando eu corri ansioso para o encontro com Marinette,
A bela, a traidora, dizia:“Eu te adoro!” à um cafajeste que lhe abraçava,
Com o meu buquê de flores eu fiquei com cara de idiota, minha mãe!
Com o meu buquê de flores eu fiquei com cara de idiota.
Quando eu corri explodir os pequenos miolos de Marinette,
A bela já estava morta, de um "resfriado em mau lugar" (2),
Com o meu revólver eu fiquei com cara de idiota, minha mãe!
Com o meu revólver eu fiquei com cara de idiota.
Quando eu corri taciturno para o sepultamento de Marinette,
A bela, a traidora, já tinha ressuscitado,
Com a minha pequena coroa eu fiquei com cara de idiota, minha mãe!
Com a minha pequena coroa, eu fiquei com cara de idiota.
Georges Brassens
(1955)
(1) na França havia o costume de se dar presentes no 1º dia do ano (étrennes)
(2) alusão à doença venérea
<< Home